Principais cuidados a ter em atenção.

A decisão de ter um animal de estimação não pode ser tomada de ânimo leve, uma vez que se trata de um acto de grande responsabilidade. Independentemente de gostar de animais, antes de avançar para a adopção ou aquisição de um animal de estimação é necessário ter em atenção alguns aspectos fundamentais. De acordo com a responsável pelo Consultório Veterinário Municipal de Odivelas, Maria João Nabais, “quando uma pessoa decide ter um animal de estimação, deve lembrar-se que está a assumir um compromisso para a vida”, porque mais do que disponibilidade emocional, financeira e temporal. “No caso de um cão é fundamental ter-se consciência do espaço que se tem disponível em casa, porque este tem de ter liberdade para se movimentar. Além disso, os donos têm de ter disponibilidade para o levar à rua duas ou três vezes por dia, no mínimo durante 15 minutos de cada vez, não só para fazer as suas necessidades, mas também algum exercício físico”, lembra Maria João Nabais, salientando que “os gatos são diferentes, porque precisam de menos espaço. São animais mais caseiros e exigem menos disponibilidade da parte dos donos, apesar de serem extremamente interactivos e de também necessitarem de afecto e de atenção”, refere a médica veterinária. É igualmente importante ter em conta as despesas de alimentação, as despesas de alimentação, as idas ao veterinário e sobretudo se se tem onde o deixar durante as férias. Depois de pesados todos os prós e contras, se optar mesmo por ter um animal de estimação, é fundamental não descurar os principais cuidados a ter com ele. “A alimentação é um dos principais cuidados a ter, porque se o animal estiver a ser alimentado de forma correcta raramente dá problemas, nomeadamente ao nível do pêlo, porque a alimentação incorrecta repercute-se sempre em problemas de pele e de pelo”, diz Maria João Nabais, acrescentando que “ uma alimentação correcta deve basear-se preferencialmente em ração seca, porque não se deteriora ao ar, não se altera tão facilmente e pode ser deixada ao animal à descrição durante o dia, devendo evitar-se dar a ‘nossa’ comida aos animais”.




Um dos principais cuidados a ter com os animais de estimação são as idas regulares ao veterinário.


Outro dos principais cuidados a ter com os animais de estimação são as idas regulares ao veterinário “para regularizar as vacinas, fazer um check up e desparasitá-los”. Por fim, é igualmente importante ter alguns cuidados em relação ao pelo dos animais. “Os animais passam muito melhor sem banho do que com banho, porque a água remove a camada protectora da pele e os poros ficam mais abertos, o que os deixa com aquele cheiro característico”, diz Maria João Nabais. “Uma boa escovagem diária é muito mais útil e saudável do que o banho que, a existir, nunca deve ser dado mais do que uma vez por mês e com produtos específicos. Por outro lado, a escovagem é essencial nas raças de pêlo médio e longo, embora qualquer cão ou gato beneficie de uma boa escovagem, no mínimo duas ou três vezes por semana” conclui a médica veterinária, salientando ainda a importância da esterilização, não só das fêmeas mas também dos machos, enquanto método mais eficaz para evitar descendências indesejadas e o crescente aumento de animais que podem mais tarde ser abandonados.


A importância da esterilização.


Numa altura em que a população de cães e de gatos cresce descontroladamente em Portugal, levando à superpopulação de animais de companhia e a uma série de problemas associados, tais como negligência, abandono, maus-tratos, morte por atropelamento e abates em canis e gatis municipais, a esterilização apresenta-se como a forma mais eficaz e humana de combater o problema. Por norma, a esterilização tem um efeito bastante positivo no comportamento dos animais, deixando-os mais calmos e não produzindo qualquer outra alteração significativa na sua personalidade. A esterilização consiste na remoção cirúrgica dos órgãos com funções exclusivamente reprodutoras, uma cirurgia realizada por um médico veterinário sob anestesia geral e que no caso das fêmeas passa normalmente pela retirada do útero e dos ovários (ovário-histerectomia), evitando assim que estas tenham cio, e no caso dos machos pela remoção dos testículos (orquiectomia). Importante será referir que no caso das cadelas e das gatas a idade aconselhada para a esterilização é a partir dos cinco ou seis meses de idade, de preferência antes do primeiro cio, a mesma que no caso dos gatos, enquanto que no caso dos cães a esterilização só deve ser feita depois do seu primeiro ano de vida, ou seja, após a maturidade.



Fonte: Dica da Semana
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